Bem vindo(a) ao NaturMariense

Convidamo-lo(a) a ler, participar e juntar-se às causas defendidas pelo CADEP-CN e pelos Amigos dos Açores, em Santa Maria.

Escreva, dê ideias e denuncie situações: cadep.cn@gmail.com ou santamaria@amigosdosacores.pt


12 de junho de 2011

ECOTURISMO OU “TURISMO ALTERNATIVO”

A APOSTA CERTA EM SANTA MARIA


O Turismo de Natureza, mais recentemente denominado de “Ecoturismo”, poderá ser definido como um segmento da actividade turística que utiliza de forma sustentável o património natural e cultural, incentiva a sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente e valorização da diversidade cultural, promovendo o bem estar das populações e o desenvolvimento dos meios rurais. É conotado como “turismo de qualidade” por excelência.
É uma modalidade de turismo que se propicia a ser rentabilizado/fruido nos Açores e particularmente em Santa Maria (em virtude das suas particularidades climáticas), durante uma faixa temporal alargada, que além do Verão, pode extender-se à Primavera, ao Outono e até a alguns dias da época invernosa, sendo exemplo disso os vários passeios pedestres e circuitos de interpretação ambiental que se têm realizado na ilha, nesta última estação.

Embora Santa Maria, seja a ilha dos Açores, naturalmente melhor apetrechada para o tipo de turismo de “sol e praia” (melhores praias e mais solarenga), rejeitamos liminarmente que aqui seja centrado o seu único “produto âncora”: (i) porque é uma aposta redutora das restantes riquezas/potencialidades da ilha, nomeadamente as paisagístico/ambientais e culturais; (ii) porque incentiva/concentra os investimentos unidirecionalmente, colocando em risco a sua rentabilização; (iii) porque acentua a sazonalidade, consentindo-se publicamente a “hibernação turística da ilha” (hotéis fechados e/ou a meio gás, casas de turismo rural entregue à humidade, restaurantes às moscas, táxis com os contra-quilómestros parados e carros de aluguer nas garagens), ficando-se à espera do “acordar” da época estival, para de novo se voltar ao “adormecer”, em Setembro.
cc
Cientes que o incremento do Ecoturismo na ilha, não trará o volume de pessoas que aqui aportam no pico do Verão (Nem o queríamos!), porquanto não é um turismo de massas (se assim o fosse estaria em risco a nossa geo e biodiversidade), mas sendo movimentador de famílias ou pequenos grupos, que evitando mercados tradicionais de grandes concentrações de pessoas e buliços (praias imensas e grandes cidades), constitui a alternativa certa para o combate à sazonalidade reinante em Santa Maria, contribuindo para a diversificação/dinamização económica que urge incrementar.
nn
Os ecoturistas marcam férias durante todo o ano, na busca do retempero de forças e do contato íntimo com a natureza dos lugares onde o mar e a terra, ainda propiciam paisagens, passeios, observações e fotos únicas de aspectos faunísticos, florísticos e geomorfológicos diversificados e bem conservados. Movimentam-se na procura do que é original, único e diferente no campo ambiental, patrimonial e humano, assim como do sossego, segurança e tranquilidade, das – já raras -- paragens mundiais, que, previligiadamente, ainda detém essas qualidades e sabem conservá-las, afirmá-las, e sábiamente divulgá-las, tendo-se preparado para bem receber aqueles que não se importam de bem pagar para as apreciar e fruir. (O sublinhado é nosso, de propósito para vincar o que, ainda, falta melhorar em Santa Maria).
nn
Do ponto de vista do mercado, o Ecoturismo é um segmento que tem obtido um crescimento considerável a nível mundial estimado, em 20%, nos últimos 5 anos, obtendo uma facturação anual estimada em 260 biliões de dólares (in Gazeta Mercantil, Janeiro de 2009).
mm
A Organização Mundial do Turismo (OMT), estimou em 2010, que mais de 15% das pessoas que viajam pelo mundo são ecoturistas.
nn
O perfil-tipo do ecoturista caracteriza-se por possuir uma escolarização acima do ensino secundário, idade superior a 30 anos, casado, rendimento médio/alto, com permanência média entre 2 a 5 dias e apresentando como motivações principais das viagens a fuga ao ambiente urbano, conhecimento de diversidades naturais e culturais, busca de saúde e relaxe, excitação, desafio e isolamento. (“Ecotourism: The Uneasy Alliance”, Conservation Internacional, Fall, 2006).
mm
Segundo a mesma fonte a maioria dos ecoturistas no seu leque de exigências requer: bons postos de informação; roteiros claros e bem elaborados; infra-estruturas de pernoita adequadas; áreas preservadas e de alto valor ecológico e cultural; património conservado e identificado; acesso a gastronomia típica e disponibilidade de recursos humanos capacitados, com guias bem preparados. (Também aqui, ainda, há muito a melhorar em Santa Maria)
nnmmmm
Os principais destinos do ecoturismo a nível mundial são alguns países de África, América Latina, Parques Naturais dos Estados Unidos e muitas ilhas dispersas pelos cinco continentes, podendo os Açores e Santa Maria serem incluídos neste leque com a devida promoção, associada a uma nova política de transportes que passe pela redução do tarifário.
mmmm
mm
A actividade ecoturística, englobada num conceito mais vasto de “turismo alternativo”, pode comportar uma forte sinergia entre a fruição da natureza, a prática desportiva, incluindo a descoberta e a observação da natureza (não científica e científica). As diversas modalidades do ecoturismo, como alternativa ao turismo de massas, nomeadamente na sua comum trilogia estival do sol/praia/mar, que não se adequa à realidade dos Açores, pressupõem a prática integrada de actividades diversificadas que vão desde a contemplação/observação da natureza nas suas componentes paisagísticas, florísticas, faunísticas e geomorfológicas através de um passeio, à prática de percursos pedestres, passeios de bicicleta ou a cavalo, explorações espeleológicas, visitação a jazidas fósseis, actividades aquáticas e subaquáticas, entre outras, ao contacto directo com o ambiente rural e culturas locais, através da sua gastronomia, manifestações etnográficas, rotas temáticas, nomeadamente históricas e de arquitecturas típicas, como a nossa Casa Rural Mariense.
mmmm
A ilha de Santa Maria, oferece sobejas potencialidades neste tipo de turismo, uma vez que patenteia endogenamente um valioso património natural com deslumbrantes paisagens e razoável biodiversidade de flora e avifauna; uma singular geodiversidade, com formações geológicas e geomorfológicas únicas nos Açores e que tem merecido a atenção da comunidade científica nacional e internacional, um interessante património cultural e edificado, contendo a típica casa rural mariense, tudo dentro de um contexto de natureza intacta e pura, tranquilidade, segurança e de pouca pressão antrópica.
mm
A confirmar a grande riqueza do património ambiental de Santa Maria, apresentamos abaixo as suas 13 áreas protegidas (terrestres e marinhas), incluidas no Parque Natural de Ilha:
mm
Categoria RESERVA NATURAL
Reserva Natural dos Ilhéus das Formigas
Reserva Natural do Ilhéu da Vila
Categoria MONUMENTO NATURAL
Monumento Natural da Pedreira do Campo, do Figueiral e Prainha
Categoria ÁREA PROTEGIDA PARA A GESTÃO DE HABITATS OU ESPÉCIES
Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies da Costa Sudoeste
Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies da Ponta do Castelo
Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies da Baía do Cura
Área Protegida para a Gestão de Habitats ou Espécies do Pico Alto
Categoria ÁREA DE PAISAGEM PROTEGIDA
Área de Paisagem Protegida do Barreiro da Faneca
Área de Paisagem Protegida da Baía de São Lourenço
Área de Paisagem Protegida da Baía da Maia
Categoria ÁREA PROTEGIDA DE GESTÃO DE RECURSOS
Área Protegida de Gestão de Recursos da Baía de São Lourenço
Área Protegida de Gestão de Recursos da Costa Norte
Área Protegida de Gestão de Recursos da Costa Sul
mm
Releva o preâmbulo do PNTN (Programa Nacional de Turismo de Natureza), 1998, que “Os espaços naturais e culturais classificados surgem cada vez mais, no contexto nacional e internacional como destinos turísticos em que a existência de valores naturais e culturais constituem atributos indissociáveis do turismo de natureza, cada vez com mais procura.”
mm
Em virtude das condições potenciais acima expostas, abaixo vou referenciar, genericamente, algumas actividades ligadas ao Ecoturismo ou desportos de Natureza, passíveis de maior dinamização na ilha, acreditando que constituirão mais-valias potenciadoras de forte majoração económica, social e ambiental se forem apostadas como investimentos nas áreas da animação/fruição turística de Santa Maria.
mm
Actividades naútico-turísticas:
mm
- passeios de barco, - desportos náuticos, - pesca desportiva, - observação de mamíferos marinhos (golfinhos e cetáceaos)- Wale-wacting , - mergulho e fotografia sub-aquática (saídas regulares e promoção de concursos nacionais e internacionais pontuais).
mm
Para além dos excelentes fundos costeiros, existentes nos baixios e nas reservas marinhas da ilha, com águas límpidas e mornas, belas cavidades submarinas e comprovada biodiversidade de fauna e flora, nomeadamente algal, adstrita geograficamente a esta ilha, ainda existem os ilhéus das Formigas e o Recife do Dollabarat (Reserva Natural Regional e Sítio de Interesse Comunitário), considerado (há alguns anos) um dos melhores lugares do mundo para a realização de mergulhos lúdico/turísticos e com elevado interesse para o turismo especializado (expedições científicas).
mm
Locais de mergulho de excelência:
mm
- Baixa dos Badejos, -Ilhéu da Vila (zona das duas grutas), -Ilhéu do Mar da Barca, -Pedrinha, - “Ambrósio”, Ilhéus das Formigas e Recife do Dollabarat, entre outros.
Em virtude da crescente procura da atividade naútico-turística na ilha, com efeito global e multiplicador na economia local, e da necessidade da revitalização da fauna de algumas destas zonas que se apresentam já degradadas, urge consensualizar-se a sua proteção, como medida de interesse colectivo em termos ecológicos, económicos e sociais.
mm
Sobre mergulhar no SIC e Reserva Natural Integral dos Ilhéus das Formigas e Recife do Dollabarat, escreveram Frederico Cardigos (actual Director Regional dos Assuntos do Mar) e Fernando Tempera:
mm
“Este é um dos bons locais para mergulho do mundo! Chegar ao final da tarde a este recife, saltar para dentro de água e ver de tudo o que se pode ver nos Açores, com visibilidade descomunal... Raias enormes passeiam-se, os grandes lírios aproximam-se rapidamente, inspeccionam e afastam-se como se fossem agora inspeccionar outros intrusos. Há mais, muito mais... Mas vai ter que lá ir.” (in Mundo submerso, 2005)
mm
mmmm
Não obstante estas exuberantes declarações enumerativas e elogiosas das riquezas e belezas de valor inestimável para a biodiversidade e atração para o turismo de mergulho, à data de hoje, nas Formigas e Dollabarat, tal já se encontra mais empobrecido em virtude da insuficiente/inoperativa fiscalização, e falta de ações de sensibilização/responsabilização eficaz junto dos pescadores, por forma a dissuadir a prática ilegal e insustentável da pesca nestes santuários marinhos dos Açores. É nossa opinião, assim como a de de muitos entendidos e profundos conhecedores da Reserva, com quem conversámos e consultámos, que se não se inverter esta situação de impunidade delapidatória, com a emergência que o caso exige, daqui a menos de uma década, “Haverá menos, muito menos...E já não valerá a pena lá ir.”
mmmm
Este assunto é do profundo conhecimento e preocupação comum de algumas entidades ligadas ao mar e empresas náutico-turísticas locais, tendo os Amigos dos Açores levado o caso ao CRADS (Conselho Regional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), em Janeiro último, tendo enfocado a necessidade de se colocar a fiscalização marinha, na agenda das preocupações/ações ambientais dos Açores. (Voltaremos a falar dele mais tarde.)
mmmm
Apesar de Santa Maria dispor de lugares maravilhosos para a prática do mergulho, alguns necessitando de maior proteção, como referido acima, e possuir o clima mais ameno dos Açores, onde há mais garantias quanto a uma saída para o mar, as condições de segurança dos mergulhadores, ainda, não são as ideais, principalmente pela distância à câmara hiperbárica mais próxima (no mínimo 1 hora de espera e cerca de 1 hora de viagem) e à inexistência de uma câmara de transporte.
mmmm
Percursos pedestres, com devida manutenção, devidamente sinalizados com marcas e códigos internacionalmente conhecidos e aceites, documentação, guias e serviços de apoio (transportes e serviços – , primeiros socorros, picnic´s e refeições ligeiras com produtos locais), constituem uma área do Ecoturismo com potencialidade e urgência de rentabilização/investimento, em Santa Maria, sendo uma actividade importante de animação turística.
mm
m 
mmmm
Os percursos pedestres têm cada vez mais procura turística, sendo hoje em dia uma actividade marcante na ocupação de visitantes e de geração de receitas; pois as novas tendências turísticas estão cada vez mais virados para um turismo mais activo, mais "verde" e mais natural.
Existem no mundo mais de 15 milhões de participantes regulares em trilhos pedestres.
mmmm
- Santa Maria actualmente possui 3 PR´s homologados pela Direcção Regional do Turismo: - PR-2 – Pico Alto-Anjos, - PR-3 – Santa Bárbara-“Sol Nascente”- Entre a Serra e o Mar , - PR-4 – Centro de Santa Espírito-Maia.
mmmm
Constituem 3 excelentes percursos pedestres de PR (pequena rota, menos de 30 Km), contendo todos eles paisagens soberbas de litoral e de serra, mitigando diversos elementos do património natural e cultural, como vegetação autóctone, aves, aspectos geomorfológicos singulares, casas típicas, “currais de vinha”, moinhos de vento, azenhas, fornos de cal, para além de se poder observar o “modus vivendi” das populações rurais, de tão agrado dos turistas.
mmmm
O PR-3 e o PR-4 foram concebidos e propostos pelo CADEP-CN, e o PR-2 foi trabalhao em conjunto com os Amigos dos Açores e a Direção Regional do Turismo.
No Verão passado, os Amigos dos Açores, lançaram em Santa Maria os roteiros bi-lingue dos PR-2 e 3, pretendendo lançar mais dois em breve.
mmnnmm
Nesta altura, já está aprovado o trilho do Tagarete, estando a ser sugerido um enriquecimento do mesmo da nossa parte, e a Junta de Freguesia de Santo Espírito está a trabalhar na construção de outro, com a colaboração dos Amigos dos Açores, que no Verão passado já fizeram uma primeira avaliação. laboração dos Ammmigos dos Açores, que no Verão passado já fizeram uma primeira avaliaçãmmo.
   Percursos de interpretação ambiental em áreas protegidas, integrando a observação de fauna, conhecimento da flora endémica, formações geomorfológicas e safaris fotográficos de natureza (fotografias de paisagens e de elementos florísticos, faunísticos e geológicos), com o acrescento de vários elementos singulares do património edificado, expoentes da arquitectura popular como “currais de vinha”, os moinhos de vento, as azenhas, chafarizes, os fornos de cal e de telha e a sempre marcante casa rural mariense.
mmmm
mmmmmm
Nesta altura, estão prestes a ser implementados, pelo Parque Natural de Ilha os Percursos de Interpretação Ambiental de “Vila do Porto-Figueiral-Praínha-Praia Formosa” e outros na Costa Norte que engloba o “Barreiro da Faneca, Cré e Baía do Raposo”, concebidos pelo Arquiteto Paisagista Fernando Pessoa, com colaboração dos técnicos do Serviços de Ambiente e do CADEP-CN.
mmmmmm
Observação de aves (birdwatching)
mmmm
De acordo com Figueiredo (2003), dentre os segmentos do Ecoturismo, o que mais se tem desenvolvido atualmente é a prática de observação de aves, atividade que para ser viável e tomada como aposta séria por cá, depende da conservação de ambientes favoráveis à existência da avifauna diversificada, quer residente quer migratória e de uma maior proteção às espécies, na qualidade de foco de interesse central.
Cordel e Herbert (2002) apontam um crescimento de 232% no número de praticantes entre 1983 e 2001.
Esta atividade ecoturística envolve atualmente cerca de 80 milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em países do Hemisfério Norte, tendo suas origens em meados do séc. XIX (Mourão, 2009).
Santa Maria, não sendo a ilha dos Açores mais rica em avifauna, quiçá pelas reduzidas zonas húmidas terrestres perenes, apresenta, no entanto, particularidades avifaunísticas interessantes, em termos de aves marinhas migratórias, várias subsespécies residentes e ocorrência de algumas invernantes, que têm vindo a merecer a atenção de vários estudiosos e apreciadores.
mmmm
Em breve dedicaremos um artigo exclusivo a esta atividade.mmmm

  Existem, ainda, outras atividades ou práticas de interesse para ocupação/animação de visitantes na nossa ilha, ligadas ao Ecoturismo nas suas vertentes natural, cultural e de desporto na Natureza, que deverão ser criadas/incentivadas, mas nãos as podendo descrever neste artigo de forma tão alargada como as anteriores, por motivos de espaço, vamos apenas enumerá-las, começando por destacar algumas rotas temáticas (Rota das Capelas e Ermidas, Rota dos Moinhos, Rota dos Fósseis, Rota dos “Piratas”, Rota da Casa Rural Mariense, Rota da Cal e do Barro, Rota das cavidades vulcânicas e grutas, etc.); os circuitos em BTT (Santa Maria, oferece algumas condições para criação de circuitos na natureza, na vertente crosscountry, nomeadamente na zona do Aeroporto, havendo a possibilidade da conceção de alguns traçados nas canadas das freguesias), o Rapel (O rapel, enquanto actividade inserida no turismo de aventura, costuma ser praticado em paredes rochosas naturais, quedas de água e elas existem no Poço da Pedreira, escarpas na Maia, Malbusca...); O Canyoning (actividade que envolve a descida de ribeiras a pé, com recurso a saltos, descidas de cascatas em rapel e travessias por dentro de água). Esta última atividade já foi lançada em Santa Maria, em Abril de 2009, numa parceria entre a Ecoteca local e a Associação Desnível, tendo-se então realizado uma ação de formação e preparado com ancoragens as cascatas das ribeiras do Salto, do Aveiro, do Amaro e do Maloás.


 Como remate, reiteramos que o Ecoturismo expresso na multiplicidade de atividades acima apresentadas, será uma aposta acertada a fazer-se na ilha, contribuindo seguramente para a diversificação da oferta turística e atenuação da sazonalidade estival em Santa Maria, querendo, no entanto, deixar vincado que qualquer que sejam as práticas que envolvam a fruição da Natureza, deverão sempre pautar-se por rigorosos códigos de conduta e de aturada regulamentação de respeito ambiental e de não agressão ao património natural e cultural, sob pena da degradação e insustentabilidade “matar a galinha dos ovos de oiro”.


* José de Andrade Melo
CADEP-CN e Amigos dos Açores Sta Maria
 

Sem comentários: